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O dilema dos espaços abertos

A gestão de espaço dentro dos ambientes corporativos está cada vez mais sendo empregada por empresas de diversos tamanhos e setores. Torna-se fundamental garantir mais conforto e qualidade de vida para os funcionários e usar os recursos de maneira ideal, seja o próprio espaço ou a iluminação, por exemplo. Uma das discussões mais interessantes sobre este assunto é o dilema dos espaços abertos.

As vantagens dos escritórios abertos

Os escritórios abertos, a princípio, são uma ótima ideia. Sem as divisórias e as baias, existe uma expectativa de maior interação entre os funcionários, o que contribui para a cooperação e um fortalecimento do trabalho em equipe na empresa.

Além disso, essa também é uma forma de romper um pouco com a hierarquia tradicional, deixando os líderes mais acessíveis.

Enquanto estes são os principais argumentos a favor dos escritórios abertos, existem ainda os custos menores. Com o espaço mais aberto, é mais fácil trabalhar a iluminação do ambiente, até mesmo aproveitando a luz natural, que pode alcançar toda a sala, se esta não tiver divisórias.

Mas, será que tudo é tão bom assim?

As desvantagens dos escritórios abertos

No entanto, esse modelo pode trazer algumas desvantagens. Um estudo recente de dois pesquisadores de Harvard, discute exatamente o dilema dos escritórios abertos e que seus retornos não são tão positivos quanto se imagina.

Primeiramente, ao contrário do que se pensa, a partir da adoção dos espaços abertos a interação, na verdade, caiu consideravelmente. Parte do que explica isso é a tendência do ser humano de se fechar ao precisar compartilhar o espaço com alguém.

Não há exemplo melhor disso do que um elevador. Sem uma delimitação do espaço de cada um, todos ficam menos à vontade de interagir e até mesmo de reconhecer a presença do outro.

Existe também a questão da distração, em que mais barulho e uma dificuldade maior de se concentrar afetaram negativamente a produtividade dos funcionários que trabalham em um escritório tradicional e migraram para um modelo aberto.

Além disso, nos espaços abertos, a privacidade dos funcionários é extremamente comprometida.

O dilema dos espaços abertos

A existência desse dilema se baseia um pouco na diferença entre percepção e realidade. Como este foi o primeiro estudo que mediu o real impacto desse modelo, houve um contraste grande com a opção anterior, em que eram considerados apenas as opiniões dos profissionais. E, como dito acima, no papel, os espaços abertos parecem ótimos.

Por isso, o dilema dos espaços abertos é algo que ainda não tem, e não deve ter, resposta. É possível que ele funcione para certas empresas e não funcione para outras. Mas existe uma solução que misture ambas as soluções.

Os ambientes híbridos podem trazer soluções ideais com baias para os momentos em que é preciso concentração e as cabines ou “minissalas” de reuniões para ocasiões em que é necessário ter alguma interação com um grupo pequeno de pessoas.

A gestão de espaços visa justamente encontrar o modelo ideal para cada empresa, de acordo com seu trabalho, sua cultura e sua necessidade. Quer conhecer a solução ideal para seu escritório? Então acesse o nosso site e confira!

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